sábado, 22 de agosto de 2015

CINEMA: Erotismo italiano: Tinto Brass


Dica de cinema: 

Vamos falar de erotismo de classe. 

Apresento Tinto Brass, um dos mestres do erotismo italiano. 



TINTO BRASS







Carreira
Tinto Brass, pseudônimo de Giovanni Brass.
Nasceu em 26 de março de 1933 em Veneza na Itália.
Formou-se em Direito em 1957.
No fim dos anos 1950 trabalhou por dois anos na Cinémathèque de Paris, aproximando-se da Nouvelle Vague. Foi tambèm ajudante de Alberto Cavalcanti.
Foi assistente de Roberto Rossellini e Joris Ivens, e seu primeiro filme como realizador foi "In capo al mondo" (1963)
Depois de "Il disco volante" de 1964; "La mia signora" com Alberto Sordi do 1964; e "Yankee do" (1966); Tinto pega o caminho do cinema mais íntimo com "Col cuore in gola" (1967), "L'urlo" (1968),  "Nerosubianco" (1969); "Dropout" (1970) e "La vacanza" (1971).
Depois destes filmes, começou pelo caminho erótico.
Foi casado com Carla Cipriani (de 1957 a 2006).
Hoje é casado com Caterina Varzi.
Tem dois filhos: Beatrice Brass e Bonifacio Brass.


Erotismo
Seus filmes tem roteiros competentes e apresentam um ótimo conteúdo com erotismo de classe.
É mais conhecido por realizar o chocante Calígula, filme sobre o insano Imperador romano que teve cenas explícitas em 1979.







Monella, a Travessa. (Monella- 1998)

 

 




Conta a história de Lola (Anna Ammirati) , que vive no interior rural da Itália, na década de 1950, uma jovem linda e alegre, que ficou noiva do filho do padeiro, (Max Parodi). Ansiosa para ter sua primeira experiência sexual, ela tenta de todas as maneiras seduzir o noivo careta. Mas ele a quer virgem até o dia do casamento. Lola se volta então para André (Patrick Mower), um homem sexy e experiente, cujas aventuras eróticas passam a preencher sua imaginação com cenas apaixonadas.
Sensual e uma graça o filme tem algumas cenas cômicas, conta com a participação de Francesca Nunzi, presente em " A pervertida", e de Serena Grandi que estrelou "Miranda", outro titulo erótico do diretor.






A bela Anna Ammirati rouba a cena como a sapeca e ousada Lola.
Uma produção cheia de polêmicas e situações inusitadas.







Super recomendado pra quem curte um bom filme sensual sem tabus, além de quente possui uma ótima fotografia e trilha sonora.
Não vamos esquecer que as mulheres italianas são diferentes das brasileiras até mesmo pela cultura, e estilo, para a maioria depilação não é algo natural como no Brasil, mas caretices e costumes de lado; em questão de erotismo Monella esbanja sensualidade.
Na foto vemos a linda italiana Anna Ammirati e Max Parodi. (ou Mario Parodi)













O Voyeur.  (L'uomo Che Guarda 1996) 

  








O Voyeur é sobre o professor Dodo (Francesco Casale), que leciona numa faculdade de Roma, e sofre uma profunda depressão desde que foi deixado por sua bela mulher (Katarina Vasilissa) - que o trocou por outro homem. Ele a quer de volta e tem sonhos eróticos constantes com a ex. Mas várias coisas acontecem para que ele a esqueça. Primeiro, ele é seduzido por uma aluna que lhe pede carona. Depois, visitando o pai, conhece a sensual enfermeira que dá atenção a muitas outras coisas além da perna quebrada do velho.







Além de ter a beleza estonteante da atriz polonesa katarina Vasilissa, o filme é uma ótima pedida para quem curte o tema voyerismo, presente nos fetiches de muitos casais











 

A Pervertida  (Trasgredire 2000) 

  

 




Conta a história de Carla (Yuliya Mayarchuk) que é uma garota de vinte anos, com corpo escultural,
alegre, de uma sensualidade exuberante. Quando decide viajar e alugar um apartamento para Matteo
(Jarno Berardi), o seu noivo, ela conhece Moira (Francesca Nunzi), a proprietária da agência, que
irá incluir Carla em diversos eventos eróticos, inclusive onde ela conhece o ex de Moira (Max Parodi) com quem tem uma aventura.
Matteo não sabe de nada, embora suspeite de Carla.
E Mesmo que ele enlouqueça de ciúme ao imaginar sua garota nos braços de outro, este mesmo ciume o torna cada vez mais apaixonado por ela.



















Um hino ao amor livre como nenhum outro.
A Pervertida é indicado como um bom passatempo ou mesmo pra aquecer uma relação a dois.










Monamour  (Monamour 2006)

 

 


Marta, (Anna Jimskaia) mulher insatisfeita com o marido Dario (Max Parodi), não consegue mais ter orgasmos com ele, depois de 4 meses de casamento.
Aconselhada por uma amiga ela sai numa aventura pra salvar seu casamento. Esse truque acende a fúria do marido mas ao mesmo tempo se torna um novo estímulo para os dois.








Além de Monamour ser uma crítica a rotina e a relação fria de um casamento, ele retrata uma situação por vezes verídica: a falta de desejo, o tédio e desinteresse numa relação estável, no caso do filme, do homem que não da a devida atenção a sua linda mulher, o que acaba sendo estímulo para a carência da esposa infeliz.












A atriz Anna Jimskaia, trás luz a tela tamanha a sua beleza, e formas perfeitas, que em certos closes são de tirar o fôlego.







Um dos melhores de Tinto.
Imperdível.





Faça isto!  (Fallo, 2003)

 

 


O mais hardcore de Tinto, por algumas cenas ousadíssimas.
É dividido em seis contos eróticos.
Em um estranho encontro entre a cumplicidade e a fraude, subterfúgio e traição, mentiras e a injúria, FAÇA ISTO relata em seis episódios, escolhidos entre o que causa alegria e o jocoso conceito de sexualidade e erotismo característico dos filmes do diretor, para quem estes são fontes de prazer e de alegria de viver.
O "texto" é ambientado em um contexto europeu de situações, lugares, circunstâncias e assim por diante desprovido de aspectos irônicos ou cômicos, de qualquer forma moldando uma simpática espiada nos mais novos e os mais interessantes fatos neste campo, salientando um desejo oprimido e sempre mais realçado do que o erotismo das mulheres em si. Então, enquanto as histórias mostradas aqui são certamente sobre casais, é a mulher a verdadeira protagonista destes episódios.
Com Raffaella Ponzo, Silvia Rossi e Max Parodi.









Todas as 6 histórias embora curtas são divertidíssimas, e extremamente sexys.





   






 

Bônus: Paprika (1991)

 

 
 


Paprika é o nome de guerra de uma garota que aceita se prostituir apenas para conseguir dinheiro
e financiar o namorado num novo negócio.
Inicialmente tímida e pouco experiente, logo ela se torna uma das estrelas do prostíbulo.
O problema é que ela acaba se apaixonando por um dos clientes, e em seguida descobre a
traição de seu namorado.







Um filme irreverente e muito interessante, contando ainda com ótimas críticas sociais.
Nos mostra a jovem Paprika que envereda pelos caminhos da prostituição seguida por muitas surpresas sempre com elevadas doses de erotismo.







A protagonista é interpretada pela bela Deborah Caprioglio, que nos encanta
com seu ar vivaz e jovial, Paprika sem dúvida é um filme que merece ser conferido.









A forma como a trama satiriza a aristocracia e o clero é hilária, Paprika é genial abrangendo tabus de uma sociedade, um filme inteligente, sem dúvida não é somente um erótico feito para excitar, mas nos trás uma reflexão espirituosa sobre diversos temas polêmicos.











Essa foi mais uma dica e até a próxima.

 

 






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