terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Musa: Audrey Hepburn



A musa do cinema que é ícone de elegância e a Eterna Bonequinha de Luxo



AUDREY HEPBURN






Audrey Hepburn (nascida Audrey Kathleen Ruston; Ixelles, 4 de maio de 1929 — Tolochenaz, 20 de janeiro de 1993) foi uma premiada atriz e humanitária britânica. É considerada um ícone de estilo e, segundo o American Film Institute, a terceira maior lenda feminina do cinema, atrás apenas de Katharine Hepburn e Bette Davis.






Hepburn estrelou diversos filmes, entre eles "Bonequinha de Luxo" e "A Princesa e o Plebeu", filme que lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz, além de indicações ao Globo de Ouro, ao BAFTA e ao NYFCC Award.





Foi a quinta artista, e a terceira mulher, a conseguir ganhar as quatro principais premiações do entretenimento norte-americano, o EGOT - acrônimo de Emmy, Grammy, Oscar e Tony.






Em 8 de fevereiro de 1960, ganhou uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood, em homenagem a sua dedicação e contribuição ao cinema mundial.





Biografia

Nascida Audrey Kathleen Ruston, era a única filha de Joseph Anthony Ruston (um banqueiro britânico-irlandês) e Ella van Heemstra (uma baronesa holandesa descendente de reis ingleses e franceses). Seu pai anexou o sobrenome Hepburn, e Audrey se tornou Audrey Hepburn-Ruston. Tinha dois meio-irmãos, Alexander e Ian Quarles van Ufford, do primeiro casamento da sua mãe com um nobre holandês.






Infância
De infância difícil, saída dos becos da II Guerra Mundial, onde chegou a passar fome e trabalhou como voluntária, a atriz tinha mais dois irmãos. O pai seguiu o nazismo, deixando a família em dificuldades de toda sorte. Audrey e os irmãos foram mandados para a casa da avó, na Holanda, e adotou um nome inglês, para que não houvesse perigo de ser encontrada.

O balé tornou-se seu refúgio enquanto a comida era confiscada pelo governo e as pessoas passavam fome. O resultado disto na garota foi uma desnutrição, anemia e a depressão. Seu irmão foi para o campo de concentração durante algum tempo. Futuramente, seria oferecido a Audrey o papel de Anne Frank no cinema, mas a atriz se recusou a viver aquilo que tinha sentido na pele tão perfeitamente durante sua infância e adolescência. Seria por demais reviver mais uma vez a dor. “Enquanto lia O Diário de Anne Frank, eu lia minha vida. Nunca mais fui a mesma”, disse ela certa vez.

Quando finalmente pôde comer algo, deu-se de cara com uma lata de leite condensado. Comeu tudo. Passou mal. O estômago desacostumara-se com a comida.


Após a guerra mudou-se para Amsterdã, iniciando um curso de teatro e balé, mas, desanimada neste último (foi-lhe dito que não tinha porte para a dança), seguiu para Londres onde iniciou uma tímida carreira de modelo. Sua mãe, antes considerada uma baronesa, tornara-se agora uma doméstica, e a filha se virava para ajudar nas despesas da casa.


Carreira e Vida

Sua estreia foi no documentário Dutch in Seven Lessons, seguido por uma série de pequenos filmes. Em 1952, viajou para a França para a gravação de "Monte Carlo Baby", e foi vista no saguão do hotel em que estava hospedada com o elenco pela escritora Collette.
Naquele momento, Collette trabalhava com a montagem para a Broadway da peça Gigi, cujo papel-título ainda não tinha intérprete. Encantada com Audrey, decidiu que ela seria a sua Gigi.
As críticas para Gigi não foram de todo favoráveis, mas era opinião geral que aquela desconhecida que interpretava o papel principal era destinada ao sucesso.






Pouco tempo após o encontro com Collette, Audrey participou de uma audição para o filme "A Princesa e o Plebeu". Encantado com a atriz, o diretor William Wyler escalou-a para viver a Princesa Ann.





Dividindo a cena com Gregory Peck, que também surpreendeu-se com o talento da companheira.





O sucesso da produção foi também o de Audrey.
Hollywood amou-a imediatamente e a agraciou com o Oscar de Melhor Atriz.






Após um ano e meio de licença-maternidade, voltou a Hollywood para estrelar "Bonequinha de Luxo", em um papel que a transformaria em um ícone e pelo qual seria lembrada para sempre.




Por viver a acompanhante de luxo Holly Golightly ela receberia sua quarta indicação ao Oscar.





Pouco tempo depois filmou "Infâmia", "Charada" e "Quando Paris alucina".






Em 1963, recebeu o papel principal do musical "My fair lady", o da vendedora de flores Eliza Doolittle. Entretanto, a voz de Audrey não foi utilizada durante as canções, sendo dublada.
Isso deixou a atriz extremamente aborrecida e fez com que abandonasse as gravações por um dia. Audrey não foi indicada ao Oscar por esse papel - fato que até hoje é considerado uma injustiça.





Foi casada com Mel Ferrer de 1954 a 1968.
Em 1954 estrelou "Sabrina."




Em seguida gravaria "Como roubar um milhão de dólares", "Um caminho para dois" e "Um clarão nas trevas", este último dirigido por seu esposo em uma falha tentativa de salvar seu casamento. Audrey Hepburn e Mel Ferrer se divorciaram em dezembro de 1968.





Ela decidiu parar de atuar e se casaria novamente apenas seis semanas após o divórcio, com o psiquiatra italiano Andrea Dotti, que conheceu em um iate.
Audrey deu à luz o seu segundo filho, Luca Dotti, em 1970. O casal morou por um ano em Roma, para em seguida a atriz ir viver na Suíça com os dois filhos.

Decidiria voltar a atuar em 1976, estrelando "Robin e Marian".
Três anos mais tarde retornaria à cena em "A herdeira".





Pediu o divórcio em 1980 e o processo se formalizou em 1982. Neste período, gravou "Muito riso e muito alegria", e no fim das filmagens conheceu Robert Wolders.
Tornaram-se grandes amigos e viveram juntos até a morte de Audrey.





Embaixatriz
Em 1987 deu início ao seu mais importante trabalho: o de Embaixatriz da UNICEF.
Dedicou-se a UNICEF, saindo em campo para missões na Etiópia, onde visitava e cuidava das crianças que, como ela, sabiam a dor de passar fome. Fez campanhas em prol da vacinação e do abastecimento de água e comida. Viajou o mundo. Encontrou-se com vários líderes. Não se intimidava nem se negava a abraçar uma criança, estivesse ela limpa ou cheia de moscas.




Audrey, tendo sido vítima da guerra, sentiu-se em débito com a organização, pois foi o "United Nations Relief and Rehabitation Administration" (que deu origem à UNICEF) que chegou com comida e suprimentos após o término da Segunda Guerra Mundial, salvando sua vida.
Ela passaria o ano de 1988 viajando, viagens estas que foram facilitadas por seu domínio de línguas (Audrey falava fluentemente francês, italiano, inglês, neerlandês e espanhol).





Impossível não se apaixonar por Audrey ao ver "Bonequinha de Luxo", um excelente filme.
Impossível não admira-la e ama-la por um trabalho tão bonito e inspirador.





Em 1989 faria uma participação especial como um anjo em "Além da eternidade". Este seria seu último filme.
Audrey passaria seus últimos anos em incansáveis missões pela Unicef, visitando países, dando palestras e promovendo concertos com causas.





Morte
Dores no abdômen indicavam que algo não ia bem com a eterna bonequinha de luxo.
Após exames foi diagnosticado câncer. Estava se espalhando. Uma cirurgia foi feita, depois várias sessões de quimioterapia. O tempo não estava ao seu lado. O câncer se espalhou rapidamente.
Em 1993 foi vencida pelo câncer que espalhou-se para o cólon.
Morreu às 7 horas da noite de 20 de janeiro de 1993, aos 63 anos.
No mundo o presidente Bill Clinton tomava posse pela primeira vez. Givenchy chorava sua maior representante, e Moonriver tocava suavemente nos ouvidos de quem a amava.
Encontra-se sepultada no cemitério de Tolochenaz, Vaud na Suíça.


Foi vencedora de Oscar, Emmy, e Tony, algo raro para uma atriz.






Até hoje Audrey é um exemplo de atriz, e um ideal de elegância e beleza feminina.





DIVA AUDREY







"À medida que envelhece, você vai descobrir que tem duas mãos. Uma para ajudar a si mesmo, e uma para ajudar o próximo." Audrey Hepburn




2 comentários:

  1. Além de ser muito linda uma ótima atriz.
    Só vi um dela até hoje,mas já fiquei hipnotizado com sua tamanha beleza.não sabia desse trabalho de embaixadora da unicef,só me faz admira-la mais ainda.

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