sexta-feira, 15 de julho de 2016

REAL: Ted Bundy


Um assassino de mulheres que ficou conhecido no mundo todo por sua frieza e número de vítimas


Aviso: O texto é de conteúdo violento e possui imagens das vítimas.

 

Ted Bundy





Theodore Robert Cowell, mais conhecido pela alcunha de "Ted" Bundy (Burlington, 24 de novembro de 1946  — Condado de Bradford, 24 de janeiro de 1989), foi um dos mais temíveis assassinos em série da história dos Estados Unidos da América durante a década de 1970.
Ele iniciou a sua carreira criminosa assassinando e estuprando as suas vítimas.
Foi casado com Carole Anne Boone (de 1980 a 1986) e formado pela Universidade de Utah (1973–1974),



Perfil
Charmoso, inteligente, comunicativo e dono de uma sinceridade reconhecida: um bom rapaz? Mentira. Na verdade, Ted era mau — sádico, estuprador, necrófilo e, acima de tudo, um violento assassino.
Ted Bundy perpetuou uma orgia de sangue sem-fim entre os anos de 1974 e 1978 nos Estados Unidos. Diante do tribunal, defendeu-se e fora elogiado pelo juiz e outros — “seria um advogado brilhante”.
No clássico O Silêncio dos Inocentes, o modo maquiavélico como o assassino Buffalo Bill aborda suas vítimas foi inspirado em Bundy.



Prisão e Fuga
Ted admitiu que tinha "um apetite insaciável por pornografia violenta".
Era um homem atraente de conversa e palavras convincentes, que lhe ajudariam a seduzir e eliminar mulheres em uma matança desenfreada.
Foi preso e fugiu dando continuidade a seus crimes na mesma noite em que escapara.
Em 15 de janeiro de 1978, ele partiu em uma noite de chacina, matou duas meninas e feriu três outras ao redor do Chi Omega, uma casa de república de mulheres em Tallahassee.





Estilo
Uma vez que ele atraía suas vítimas para a porta do carro, ele batia-lhes e levava-as para reservadamente desfrutar de suas mortes.
Ele preferia matar mulheres bonitas de cabelos escuros do tipo cheerleaders, além de matar uma garota chamada Kimberly Leach de 12 anos.
Ele atacava suas presas com objetos e era fã de violar os corpos e morder suas vítimas.
Em certa entrevista, a cantora Deborah Harry vocalista da banda de rock Blondie disse quase ter se tornado sua vítima.






Segundo as autoridades, ao menos 35 jovens foram mortas. Por sua vez, o próprio serial killer não soube informar, mas tal número seria maior — Bundy não sabia exatamente quantas morreram sob o crivo de suas perversões macabras. Isso nunca importou para ele. Seu rastro de sangue teria sido derramado por pelos menos seis estados norte-americanos.
Na cadeia, ele se tornou uma celebridade, recebia cartas de fãs e visitas de mulheres que o admiravam e eram apaixonadas por ele. 





Psicopatia
Os psiquiatras que estudaram Ted Bundy disseram que se tratava de um caso raro, especial.
Ted parecia reunir diversas facetas de outros assassinos em série sobre si.
Há suspeitas de que já fosse um assassino aos 15 anos de idade.
“Conta-se também que quando Ted tinha 3 anos, uma tia sua, ao acordar, percebeu que ele estava a seu lado manipulando facas com um sorriso sádico”.
Episódios onde ele conversava com amigos imaginários e cometia crueldades com animais não eram raros.
Corpo de uma de suas vítimas:





Infância
Bundy teve uma infância conturbada.
Foi fruto de um relacionamento fora do casamento, fizeram-no acreditar que seus avós maternos eram seus pais e que sua mãe seria sua irmã.
A identidade real do pai de Ted nunca foi confirmada e, para que não enfrentassem a vergonha de uma mãe solteira, a família mentiu para todos sobre os verdadeiros pais da criança.
Existem várias versões para explicar a verdadeira identidade do pai de Bundy, sendo que uma delas afirma que Lousie foi violentada pelo próprio pai, e assim teria engravidado de Bundy.
O pequeno Ted nunca conheceu seu pai verdadeiro e seu suposto pai, -avô na verdade-, era definido como um homem violento e cruel.
Especula-se que essa era a razão pela qual Ted Bundy só matava mulheres, porque no fundo odiava a figura materna, por uma forma de trauma infantil recorrente.
Ele viveu os três primeiros anos de sua vida no estado da Filadélfia. Em 1951, já no estado de Washignton, Ted ganhou o nome pelo qual ele ficou famoso, quando sua mãe se casou com Johnny Bundy e este o adotou oficialmente. Johnny tentou ser para Ted o pai que ele não teve, mas Bundy sempre se mantinha distante de seu padrasto. Na verdade, ele se mantinha isolado de qualquer pessoa por não saber se relacionar com ninguém. Algumas vezes ele chegou a declarar que não entendia que motivos levavam as pessoas a serem amigas.
Bundy quando criança:





Namorada
Ted Bundy era um jovem muito inteligente e graças ao seu currículo escolar não foi difícil ingressar em uma universidade. No entanto, ele não ficou mais do que três anos, desistindo por não ter paciência para assistir às aulas, especialmente por não querer fazer trabalhos em grupo, uma exigência comum da maioria dos professores. Fora da faculdade, ele namorou algumas garotas, trabalhou em diversos empregos e também se envolveu com a política, sendo um promissor militante do Partido Republicano.
Em 1967, aos 21 anos, Ted se apaixonou pela bela Leslie Holland. O namoro findou um anos depois porque Leslie não via futuro ao seu lado. Achava que lhe faltavam perspectivas… Ted teria passado algum tempo “deprimido”.
Sozinho com seus demônios, mudou drasticamente: liberou seu lado perverso, vestiu sua terrível máscara. Dedicou-se aos estudos de psicologia, cursando Direito em seguida e foi definido como um brilhante aluno.
Namorou outra mulher por cinco anos e tudo parecia correr bem.
“Ted levava uma vida aparente de homem ‘do bem’. Perseguiu um batedor de carteiras.
Recebeu uma medalha por salvar um garoto de 3 anos que se afogava em um lago.
Começou a se envolver mais com a política. E prestava assistência, como voluntário, em um serviço telefônico de ajuda emocional a pessoas em crise.”

Tudo se tratava de um disfarce, sua máscara posta para ocultar o monstro que era.
Ted se encontrava sem freio e iniciou seus crimes arrebatado por um insaciável e arrasador instinto assassino. Parecia estar drogado por sua obsessão. “Segundo Ted, a melhor forma de desfrutar do sexo era algemar uma mulher atraente, aterrorizá-la, deixando bem claro que ela iria morrer. Bundy também profanava corpos em decomposição.”
Bundy com uma vizinha:





Sobrevivente
Em Janeiro de 1974 Ted fez uma vítima que, apesar da violência do ataque, sobreviveu.
Ela tinha 18 anos de idade e se chamava Karen Sparks. Usando seu carisma, ele a levou para casa e lá teve relações sexuais com ela. Quando ela estava sonolenta, ele a acertou com um pedaço de metal, deixando-a desacordada.
Depois, ele a penetrou seguidas vezes com um Espéculo Ginecológico.




Ela ficou presa e desacordada por dez dias, mas sobreviveu.
Por culpa das ações de Bundy a jovem Karen ficou com danos cerebrais permanentes e, incapaz de se comunicar de maneira satisfatória. Esses danos e a capacidade de se comunicar e organizar os pensamentos levaram Bundy a crer que ela não era um problema para ele, e assim Ted optou por deixar a garota ir embora.


Vítimas
Apenas no ano de 1974 foram nove vítimas nos estados de Washington e Oregon, mas algumas fontes dizem que estes números são maiores. Neste mesmo ano Ted se mudou para o estado de Utah, onde cometeu outros oito assassinatos. Além desses crimes, em 1974 e 1975, ele viajou aos estados do Colorado e Idaho.
No colorado Bundy vitimou quatro mulheres, e em Idaho ele assassinou e violentou outras duas mulheres.
Ted era obcecado por jovens mulheres de cabelos longos e divididos ao meio, como sua primeira namorada, Leslie. As morenas eram as suas vítimas preferidas. Ted se aproximava de suas presas com artifícios envolventes e costumava abatê-las com instrumentos contundentes, sequestrando-as para desfrutar de seu sofrimento em local reservado. Eram algemadas, torturadas, estupradas e mortas. Apreciava morder suas vítimas, mutilá-las e cometer necrofilia. Também costumava retornar ao local dos crimes para relembrar o sabor da experiência.
Vítimas confirmadas:




Após duas prisões em que escapara; foi preso definitivamente no Estado da Flórida.
Perícias comprovaram que sua arcada dentária batia com as de uma vítima sobrevivente. Dispensando seus advogados (financiados pelos amigos que acreditavam na sua inocência), quis se defender e, segundo os relatos, deu um show no tribunal acabando por ser elogiado pelo próprio juiz. No entanto, os jurados não precisaram mais do que quinze minutos para deliberar sobre seu destino: pena de morte.


Execução
Condenado à eletrocução, Ted foi executado em 24 de janeiro de 1989.
Bundy ainda foi alvo de uma ironia no dia de sua morte: foi uma mulher quem ligou a chave da cadeira elétrica que pôs fim à sua vida.
Com quase 43 anos, Ted sentou na cadeira elétrica.
Cerca de 500 pessoas do lado de fora do presídio aguardavam a execução do facínora com faixas e fogos de artifícios. Morto, seu corpo foi cremado.
Ted nunca se arrependeu e dizia que suas vítimas se tratavam de meros objetos, como “uma planta em um vaso, uma pintura ou um Porsche”.




O terrível Ted Bundy destruiu a vida de dezenas de famílias norte-americanas ao assassinar jovens na flor da idade. As idades giravam em torno dos 19 anos, sendo a mais nova uma criança de apenas 12 anos — esta pela qual sofreu sua primeira condenação à pena capital.


Um filme sobre a vida e crimes de Ted Bundy foi produzido no ano de 2002 dirigido e escrito por Matthew Bright.






Um retrato cruel, chocante e frio de uma mente doentia e perversa.
E infelizmente ele não foi o único.

Até a próxima.



2 comentários:

  1. Nossa.... que maluco... que história maluca.. mãe irmã... avós pais!!!!!

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  2. Credo !!
    Esse cara teve o fim merecido
    Mente doentia

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