domingo, 4 de dezembro de 2016

Musa: Catherine Deneuve


Musa da França


Catherine Deneuve






Catherine Deneuve, nome artístico de Catherine Fabienne Dorléac, (Paris, 22 de outubro de 1943) é uma atriz francesa, considerada um modelo de elegância e beleza gálica e uma das mais respeitadas atrizes do cinema francês e mundial.





Vida

Filha do ator de teatro e cinema Maurice Dorleác e irmã da também atriz Françoise Dorléac, Deneuve estreou no cinema aos 13 anos, em 1956, e durante a adolescência trabalhou em diversos pequenos filmes com o diretor Roger Vadim até chegar ao estrelato mundial em 1964, em Os Guarda Chuvas do Amor, do diretor Jacques Demy.
Em cena de A bela da Tarde:




Nos anos 1960, Deneuve fez a reputação de símbolo sexual frio e inacessível através de filmes em que interpretava donzelas lindas e frígidas como A Bela da Tarde de Luis Buñuel e Repulsa ao Sexo de Roman Polanski.





Em A Bela da Tarde Deneuve vive a história de Séverine, jovem rica e infeliz que procura um discreto bordel para realizar suas fantasias sexuais e conseguir o prazer que seu marido não consegue lhe dar.





Trabalhou com alguns dos maiores cineastas de todos os tempos como Luis Buñuel, François Truffaut, Manoel de Oliveira, Jacques Demy, Lars von Trier, Roman Polanski e Tony Scott.






Em Repulsa ao Sexo, em Londres Carol Ledoux (Catherine Deneuve) é uma bela mulher que é sexualmente reprimida e vive com sua irmã mais velha. Ela constantemente resiste aos assédios do seu namorado e também desaprova o amante da irmã. Quando esta viaja com ele em férias, Carol fica sozinha no apartamento e se afunda em uma profunda depressão, passando a ter várias alucinações.








Carreira
Descoberta por Roger Vadim, (também descobridor de Brigitte Bardot e responsável pela transformação de Jane Fonda em símbolo sexual com o filme Barbarella) com quem teve um relacionamento amoroso e um filho (Christian Vadim), Deneuve foi casada com o famoso fotógrafo de moda londrino David Bailey (em quem o diretor italiano Michelangelo Antonioni se basearia para criar o principal personagem na sua obra-prima cinematográfica Blow-Up), e após o fim do casamento, envolveu-se com o ator italiano Marcello Mastroianni, com quem teve uma filha, Chiara Mastroianni, em 1972.




Durante os anos 1960 e 70, Catherine Deneuve teve uma rica carreira cinematográfica, estrelando filmes de sucesso internacional como A Sereia do Mississipi, Mayerling, Tristana, Pele de Asno, entre outros, que além de a afirmarem como a grande estrela do cinema europeu da época, a transformaram no sinônimo de beleza francesa, fazendo dela a musa da alta costura da França, principalmente do estilista Yves Saint Laurent e o rosto dos perfumes Chanel (o Chanel Nº 5, ligado ao seu rosto e sua imagem, foi o mais vendido e famoso perfume do mundo por mais de duas décadas), levando-a a substituir Brigitte Bardot como a efígie de Marianne, a figura feminina oficial da República da França, estampada em selos e moedas do país.





Em A sereia do Mississipi, Louis Mahe (Jean-Paul Belmondo) é um empresário bem-sucedido, residente na Ilha de Reunião, próximo a Madagascar, África. Após um longo período trocando cartas com uma pretendente a esposa (Deneuve), ele está prestes a buscá-la nas docas, onde acaba de chegar em seu navio, o transatlântico Mississipi. Eles terminam se casando, mas somente depois Louis percebe o golpe o qual estava sendo vítima: a mulher com quem se casou não era a mesma com a qual trocava cartas, e estava em busca apenas de seu dinheiro.






Nos anos 1980, Deneuve continuou fazendo trabalhos importantes em O Último Metrô de François Truffaut e Fome de Viver, de Tony Scott, junto com Susan Sarandon e David Bowie, no papel de uma vampira gótica e bissexual, que a transformaria num ícone de lésbicas, gays, góticos e novos artistas da década de 1980.











No filme "A bela da tarde" se destacou com um papel controverso, comentado até hoje, num filme inteligente e polêmico, que é critica a muitos tabus da sociedade, como a prostituição, entre outros.
Sua beleza é ressaltada na tela de forma estonteante e marcou uma geração.




Deneuve sobreviveu como ícone do cinema nos anos 1990, recebendo seu segundo César (o maior prêmio do cinema francês) e uma indicação ao Oscar de melhor atriz pelo filme Indochina, de 1992, que naquele ano ganharia o Oscar de melhor filme estrangeiro da Academia de Hollywood.




Seus últimos filmes de sucesso mundial foram Dançando no Escuro, de Lars Von Trier, com a cantora e atriz islandesa Bjork, Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes em 2000





e 8 Mulheres, de 2002, ao lado de algumas das maiores atrizes francesas como Fanny Ardant e Emmanuelle Béart.





Além de uma atriz talentosa e premiada, é famosa por sua beleza clássica que sobreviveu ao tempo.










Prêmios
Foi indicada ao Oscar de melhor atriz por "Indochina", e ao prêmio Bafta por "A bela da Tarde".
E foi duas vezes  campeã do Prêmio César Por "O último metrô" e "Indochina".




Foi indicada também ao César 6 vezes:
1976 Melhor Atriz, O Selvagem
1982 Melhor Atriz, Hôtel des Amériques
1988 Melhor Atriz, Agent trouble (1987)
1989 Melhor Atriz, Drôle d'endroit pour une rencontre
1994 Melhor Atriz, Minha Estação Preferida
1997 Melhor Atriz, Os Ladrões
1999 Melhor Atriz, Place Vendôme
2006 Melhor Atriz Co-adjuvante, Palais Royal!




E também foi indicada ao Golden Camera, Moscow Film Festival, Satellite e Festival de Cinema de Veneza.




Diva Deneuve







FOREVER




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